1 de fev. de 2010

A Tecnologia da Informação (TI) e a Inteligência Visual (IV) na Análise de Vínculos (AV)


A Tecnologia da Informação (TI) e a Inteligência Visual (IV) na Análise de Vínculos (AV)

Postagem extraida de documento em desenvolvimento por George Felipe de Lima Dantas e Celso Moreira Ferrro Júnior

em 02 de fevereiro de 2010


O pensamento é impossível sem imagens (Aristóteles, filósofo grego, 384-322 AC)


RENSINK (2008)1 parece sugerir que a Análise de Vínculos (AV), parte da investigação criminal clássica, mas já agora no contexto da moderna Tecnologia da Informaçao (TI), está associada com uma modalidade de análise visual típica do contexto informacional do século 21. Tal análise consistiria no emprego do raciocínio, ou cognição 2, em sua acepção clássica, só que mediada por interfaces computacionais. Assim, com a AV/TI contemporânes, a análise visual combinaria a faculdade da visão humana clássica, com a inteligência computacional (ou ‘de máquina’), no sentido de possibilitar o chamado processo de ‘descoberta’ através de grafismos de entidades vinculadas ou associadas. A descoberta seria resultante da determinação de padrões de associações, ou vínculos, com a inferencia das respectivas causas (com a utilização da técnica e respectiva tecnologia hoje disponível pela AV). Objetivamente, um exemplo tangível poderia ser o da vinculação entre a incidência da troca de comunicação de determinados indivíduos (‘alvos mapeados’ cujos vínculos ou relações seriam representados por grafismos -- figuras virtuais unidas por linhas) e o cometimento igualmente incidente, de uma determinada prática delitiva.


Considerando os argumentos e exemplos acima, segundo o mesmo autor referido, a ‘visão’ se constituiria em uma modalidade de inteligência ou de ‘maneira de pensar’, popularmente materializada em expressões metafóricas como: (i) ‘Eu consigo ver o que você quer dizer ou (ii) ‘Eu percebi o ‘cenário’ mental’.


Rensink alude ainda questões semânticas de expressões gregas de significado original relativo à visualização e seus respectivos objetos, depois modernamente utilizadas com relação à cognição: (i) ‘idéia’, do grego eido, como ‘imagem’ ou ‘forma’ ou ‘aquilo que é visto’ e; (ii) ‘teoria’, do grego theorein, como ‘ver’ ou ‘observar’.


A ‘descoberta’ de materialidade e autoria, posbilitada pela AV, na investigação policial, está lastrada na inteligência visual estimulada por grafismos representativos de diagramas e estatísticas (incluindo probabilidades). Também de acordo com Rensink, a inteligência visual estaria aplicada a várias outras áreas. Entre essas áreas estariam: (i) desenho gráfico; (ii) mapas e sistemas de informação geográfica (GIS); (iii) interação homem versus máquina; (iv) raciocínio baseado em diagramas (caso específico da AV em seus modernos aplicativos como o Analyst's Notebook da i-2, originalmente britânica); (v) desenhos animados e tiras (‘quadrinhos’) cômicas de periódicos e; (vi) gráficos estatísticos (resumos de estatísticas ou 'infográficos' em sua utilização midiática).



A AV/TI é hoje um instrumento único para a compreensão de diversos fenômenos das ciências factuais naturais e sociais, incluindo o fenômeno universal da criminalidade e outros desvios. A antiga e clássica técnica da AV tornou-se agora rotineiramente aplicável também pelos operadores da segurança pública, com a utilização dos seus respectivos aplicativos tecnológicos (caso do Analyst’s Notebook, originalmente britânico e hoje comercializado no Brasil pela “Tempo Real Tecnologias de Informação”) que assim permitem aplicar uma antiga e efetiva técnica investigativa com uma ferramente tecnológica moderna e prática, cujos resultados são rápidos, confiáveis e efetivos em prol da investigação criminal moderna.



Isso acontece graças ao concurso, em prol da AV, das mais modernas soluções de TI, ‘amigáveis ao usuário’, mantidos os atributos clássicos de rigor técnico e científico em seus resultados. O resultado prático e tangível de tal ‘avanço tecnológico’ é uma real possibilidade de visualização de conhecimentos subjacentes a ambientes altamente complexos, incluindo aqueles da ocorrência de fenômenos intencionalmente ocultos (objetos de estudo da Inteligência de Segurança Pública -- ISP), mas que nem por isso deixam de incluir relações diretas e/ou indiretas de vínculos ou nexos causais entre suas entidades estruturais. O terrorismo e a corrupção são exemplos típicos de fenômenos cujos cenários factuais são intencionalmente ocultos, mas nem por isso intransponíveis com a aplicação das técnicas e tecnologia correspondentes da ISP e da AV.


Os conhecimentos resultantes da aplicação da AV/TI, assim determinados, podem ser percebidos intuitivamente por grafismos ou símbolos, mas que são totalmente chanceláveis como possuidores dos atributos de cientificidade – validade e confiabilidade, primordialmente. O que existe de extraordinário nisso é que tal determinação do conhecimento, no rigor da perspectiva científica, acontece sem que se perca o apelo intuitivo de processos cognitivos de aquisição usual do saber pelo senso comum. Assim, a AV/TI traduz a complexidade de ocorrências de fenômenos intrincados e ocultos, mas que podem ser mostrados em representações gráficas simples e mundanas, de síntese cognitiva visual óbvia e direta, através grafismos de percepção natural e significativa.


A esse respeito, vale recorrer ao bordão sempre popular de que ‘uma imagem vale por mim palavras’. E é esse o caso dos grafismos de compreensão clara, simples e direta, representativos de cenários conceituais complexos e encobertos investigados com o concurso da AV/TI sob a égide da ISP. Com tal aplicação ou ‘solução tecnológica’, grandes quantidades de dados podem ser processados, fundidos e visualizados sintética e conclusivamente de maneira rápida e eficaz. Esse processo historicamente não esteve acessível ao analista humano senão nas últimas décadas, sendo agora possível, graças a uma robusta e poderosa mediação tecnológica disponível pela TI, proporcionando uma compreensão intuitiva sintética, objetiva e holística de significados e respectivo nexo causal – na chamada ‘descoberta’.


Símbolos e significados, bem como sua relação, pertencem ao domínio teórico da semiótica 3, ramo básico do conhecimento da área das ciências da comunicação, muitas vezes de acesso pouco ou nada disponível a não-especialistas, em contexto técnico-científico que não seja específico. CHANDLER (2005), da Universidade do País de Gales em Aberystwyth, traz a lume o significado da semiótica nos seguintes termos (tradução livre e adaptação):


A Semiótica é freqüentemente utilizada na análise de texto (ainda que seja muito mais que apenas uma modalidade de análise textual). Talvez deva ser aqui apontado que um ‘texto’ pode existir em qualquer meio, podendo ser verbal, não-verbal ou ambos. A despeito do viés logocêntrico 5 dessa distinção. O termo ‘texto’ usualmente é referente a uma mensagem que foi gravada de alguma maneira (isto é, escrita ou disponível em áudio e/ou vídeo) de tal maneira que ela exista independentemente do seu remetente ou destinatário. Um texto é uma montagem de símbolos (tais como palavras, imagens, sons e/ou gestos) construídos (e interpretados) com referências e convenções associadas com um gênero específico e a um meio particular de comunicação.


Pode parecer desviante do propósito específico deste texto/postagem a referência feita por Chandler, acima, principalmente quanto a ‘meios’, quando eles englobam objetos supostamente distantes dos da AV/TI em sua aplicação na investigação moderna. Talvez não o seja, muito em função da complexidade das bases do tema aqui abordado em aplicação específica. Novamente, parece recomendável recorrer ao mesmo Chandler para uma melhor compreensão da expressão (tradução livre e adaptação):


O termo ‘meio’ é utilizado em uma variedade de maneiras, por diferentes teóricos, e pode incluir categorias tão amplas como a linguagem falada, escrita, impressa ou transmitida, ou aquelas relacionadas com formas técnicas especificas no continente da mídia de massa (rádio, televisão, jornais, revistas, livros, fotografias e gravações), ou ainda, no continente da mídia de comunicação interpessoal (telefone, carta, fax, e-mail, videoconferência e sistemas de conversação baseados em máquina (computador).


Chandler já agora aponta claramente (na citação acima), para o investigador, alguns de seus mais importantes objetos de pesquisa (exploração e estudo) assaz peculiares, em prol da atividade de manutenção da lei e da ordem. A referência às ‘mídias interpessoais’, no caso de delinqüentes, não deixa margem a dúvidas quanto a isso. E o que existe de mais significativo na AV/TI, no campo da justiça criminal, é o estudo do meio midiático interpessoal de delinqüentes (sob interceptação legalmente autorizada) e hoje a sua "tradução" em variados grafismos que expressem nexo causal constantes de relatórios de AV (com ferramenta denominada genericamente de Analyst’s Notebook, produzida originalmente na Inglaterra, hoje comercializada por empresa norte-americana, representada no Brasil pela “Tempo Real Tecnologias de Informação”).



À margem da mesma citação fica também caracterizada a importância crescente da ‘mídia de massa’, também referida na literatura de inteligência como ‘fontes abertas’ (open sources).
A esse respeito, vale recorrer ao clássico bordão popular de que ‘uma imagem vale por mim palavras’. Parece ser esse o caso dos grafismos virtuais de compreensão simples e direta, mas representativos de cenários reais conceituais e complexos da AV/TI, nos quais grandes quantidades de dados precisam ser absorvidas rapidamente, não sendo isso possível, portanto, sem mediação tecnológica e simbólica poderosa, para uma compreensão intuitiva, imediata sintética e holística instantânea de seus significados.



É esse um dos instrumentos essenciais da investigação na moderna da Era da Informação.
Remontando ao bordão de que ‘uma imagem vale por mim palavras’, e já agora melhor estabelecido o referencial semiótico explicado por Chandler, é possível comentar o poder que a AV/TI confere ao investigador policial na modernidade. Uma simples imagem pode traduzir uma ‘história complexa e conclusiva’, reportando o leitor, já agora, ao antigo referencial histórico do próprio bordão. Ele deriva de um artigo produzido por BARNARD (1921) 6, com um de vários comentários alusivos a ele sendo feito por ROBERTS (1990) 7 nos seguintes termos:

‘Um olhar tem o valor de mil palavras’, foi escrito por Fred R. Barnard, em 1921, no ‘Printers’ Ink’, periódico da indústria publicitária comercial. Alguns anos depois ele (Barnard) emendou seu obscuro aforismo: ‘Uma imagem tem o valor de mil palavras’ (...) Desta vez, descrevia a citação como sendo supostamente um provérbio chinês, de tal maneira que fosse tomada mais seriamente. Ela passou a ser imediatamente creditada a Confúcio.


Outras origens da expressão (‘uma imagem vale por mim palavras’), de pouca variação em relação ao conteúdo publicado em nome de Barnard, seriam creditadas a Ivan Turgenev (escritor russo) e a Napoleão Bonaparte (general e governante da França). O primeiro cita expressão equivalente em ‘Pais e Filhos’ (1862): “Uma figura é capaz de mostrar, em um olhar, o que levaria dúzias de páginas de um livro para expor”. Já Napoleão teria dito similarmente: “Un bon croquis vaut mieux qu’un long discours” (Um bom esboço é melhor do que um longo discurso).


E são as imagens ou figuras ou esboços (semelhantes às de ‘bolotários’ 8 manualmente construídos em atividades de investigação policial trabalho-intensivo) mostrando de maneira automatizada relações ou vínculos, que celebrizaram mundialmente a tecnologia de AV materializada no software originalmente britânico Analyst’s Notebook, cuja linha hoje inclui Ibase, Text Chart, iXa da i-2, comercializados no Brasil pela “Tempo Real Tecnologias de Informação”.



Semelhantemente, algo análogo aconteceu com o Statistical Package for Social Sciences (SPSS), universalizado no meio acadêmico décadas atrás, com ele possibilitando de maneira automatizada, a disponibilidade concreta de uma aplicação tecnológica rápida e eficiente para estudo de funções estatísticas complexas, com resultados alcançáveis com um simples ‘apertar de botão’. Assim, o Analyst’s Notebook transformou-se em um instrumento tecnológico sinônimo da AV, enquanto o CPSS da Análise Estatística. A Tempo Real, no hoje cronologicamente longa"genealogia i-2" desenvolveu o “ECO – Extrator de Conhecimento”, software que gera estatísticas a partir da base de dados investigativa ibase, ou seja, produzindo conhecimento de gênese quantitativa a partir do histórico qualitativo de investigações.

Enfim, o mérito aplicativo humano da sofisticação tecnológica possibilitada pela TI, no que tange a técnica da AV (igual que ocorre com várias outras técnicas mais como é o caso da estatística aplicada em pesquisa acadêmica...), é fazer com que fenômenos complexos, envolvendo grandes quantidades de dados e informações, antes demandando atividades labor-intensivo para processamento e apresentação de resultados ininteligíveis ‘ao olhar’, passem a poder ser processadas, percebidas e compreendidas com uma clareza simples e óbvia, caso da utilização do Analyst’s Notebook (e da linha de produtos acessórios da i-2 comercializados no Brasil pela “Tempo Real Tecnologias de Informação”), possibilitando a cognição imediata pela mera contemplação visual humana.



É isso que acontece quando do estabelecimento e visualização de relações gráficas precisas, verdadeiras e seguras, reveladoras de relações e correlações em ‘descobertas’ do estudo de intrincadas redes de milhares ou mesmo milhões de ocorrências ou fatos (expressos em dados e/ou informações potencialmente transformáveis em ‘conhecimento’).

Em várias outras áreas paralelas da AV/TI, acontece hoje algo semelhante. Assim é que a visualização de dados (mercê da IV), já emerge como um capítulo importante e apartado da moderna TI, no que tange uma ‘semiótica da Internet e do ciberespaço’ em sua profusão de dados potencialmente analisáveis e representáveis graficamente. A esse respeito, é bastante oportuna a citação a RIBEIRO (2009, p.34-35):


Uma parte significativa das pesquisas sobre organização da informação no ciberespaço está voltada para a melhoria dos mecanismos de recuperação e processamento de dados. A mineração de dados (data mining) se destaca como uma área de investigação da ciência da computação que procura identificar padrões em grandes massas de dados digitais, utilizando algoritmos 9 de aprendizagem baseada em técnicas estatísticas e de redes neurais. Tais algoritmos pretendem processar uma enorme quantidade de registros em bancos de dados em busca de evidências relevantes sobre tendências, comportamentos, relações invisíveis ou dificilmente identificáveis numa análise humana.


E quando Ribeiro refere “tendências, comportamentos, relações invisíveis ou dificilmente identificáveis numa análise humana”, isso poderia ter sido igualmente escrito, e ‘bem entendido’, ainda que com algumas variações na concretude objetiva das respectivas entidades sob estudo, tanto pelo cientista social quanto pelo pesquisador da área política, quanto pelos investigadores de instituições policiais e de agências regulatórias. Ou seja, muito embora os objetos e objetivos de estudo possam variar, isso acontece sob a égide de uma mesma tecnologia do conhecimento e TI, possibilitando igualmente efetivos resultados em suas aplicações práticas.


Em tempos de valorização de uma teoria da ‘ecologia criminal’ em sua articulação com a AV/TI, é não menos importante outra citação da obra de Ribeiro (2009, p.35), quando ele aponta que “A necessidade humana de criar representações visuais de sistemas complexos de informação impulsiona, como veremos, os estudos do design da informação, que envolvem, em especial, a cartografia e a visualização de dados”.




FERRO e DANTAS (2008) 10, no passado recente, juntam-se ao que opina Ribeiro, ao se reportarem aos estudos cartográficos mais que seculares de André-Michel Guerry (1802-1866), especificamente na área de segurança Pública:


Van der Avoort (...) já agora remontando ao passado, aponta que a disciplina da criminologia, focada em uma perspectiva holística de síntese, geográfica e sociológica, alia grande poder analítico da produção de conhecimento na combinação desses dois “olhares”. Ele refere à chamada “Escola Cartográfica” (1830-1880) e que tem como expoentes Lambert Adolphe Jacques Quételet (1796-1874), estatístico (...) precursor do estudo da demografia e André-Michel Guerry (1802-1866) (...) O último deles é tido como fundador da “estatística moral”, disciplina que levaria posteriormente a desenvolvimentos e avanços na Sociologia do Crime e do Desvio e na Ciência Social (GUERRY, 1833). Os estudos de Guerry indicaram, à sua época, que o fenômeno do crime e da violência estaria desigualmente distribuído entre diferentes regiões da França. (...) O “Ensaio” de Guerry combina análises que incluem atributos como “propriedade e vida”, ao mesmo tempo em que carrega uma construção metodológica operacional voltada para a quantificação, domínio da Estatística, capítulo da ciência formal que é a Matemática, com a espacialização de tudo isso carreada pela Cartografia, seara peculiar da Geografia.

Desde os estudos criminológicos cartográficos de Guerry, às investigações de desvios na área político-econômica do Brasil atual, mostrando graficamente ‘dutos’ Ilícitos de fluxo de capital, existe um ‘gap’ mais que sesquicentenário. A esse respeito, é aplicável o que também refere Ribeiro (2009, p. 42): “O design da informação, portanto, apóia-se no argumento de que muitas idéias complexas são compreendidas mais facilmente por meio da linguagem visual”. Para tanto, prossegue ele:

No núcleo desse conceito, encontra-se a preocupação central dos seus pesquisadores: investigar as melhores práticas para potencializar a compreensão da informação por meio de representações visuais. Esse foco deixa claro, portanto, o estímulo à facilidade do entendimento, à necessidade de se traduzir a complexidade da informação em uma representação rapidamente assimilável. Essa facilidade de compreensão da informação representada em gráficos, documentos, softwares ou placas está na combinação harmônica de um conjunto de elementos como palavras, imagens, cores e formas.

TUFTE (Apud Ribeiro, p.45), referindo modelos estatísticos aplicados, caso da AV/TI, atribui a sua eventual excelência aos seguintes fatores:

a) mostrar os dados; b) levar o observador a pensar sobre a substância, e não sobre a metodologia, o design gráfico, a tecnologia de produção gráfica ou qualquer outra técnica. c) evitar distorcer o que os dados têm a dizer; d) apresentar muitos números em um espaço pequeno; e) construir conjuntos coerentes de dados; f) encorajar o olho a comparar diferentes partes dos dados; g) revelar os dados em diversos níveis de detalhes, desde uma visão ampla até uma estrutura precisa; h) estar intimamente integrado com as descrições estatísticas e verbais do conjunto de dados.




Notas:


1 - Fisher, B., Ebert, D., Gray, W. Hegarty, M, Rensink, R. (2008) Panel: The interdisciplinary science of visualanalytics. IEEE Visual Analytics Science and Technology. Columbus, OH.


2 - A expressão cognição deriva das expressões latinas "cognitio" ou "cognoscere", que por sua vez conotam as operações da mente humana que permitem que se possa estar ciente da existência de objetos, pensamentos ou percepções. Nela estão incluídos aspectos da percepção, pensamento e memória. A cognição é, portanto, um processo pertinente às operações mentais da inteligência humana.

3 - A semiótica é a teoria e estudo dos sinais ou símbolos, especialmente como elementos da linguagem ou de ou de outros sistemas de comunicação, cujo conteúdo compreende a semântica, sintaxe e pragmática.


4 - Chandler, Daniel. "Semiotics for Beginners". Aberystwyth University. Disponível em > Acesso em 02 fev 2010.

5 - O logocentrismo é um tipo de método de análise, especialmente de trabalhos literários, focado especificamente em objetos tais como as palavras e a respectiva linguagem, em isolamento de objetos não lingüísticos, caso da pessoa do autor e do seu contexto existencial histórico. O logocentrismo pode ser tido como excessivamente voltado para o significado das palavras nelas mesmas, bem como na sua utilização diferenciada.

6 - Fred R. Barnard, in Printers' Ink, 8 Dec., 1921, p. 96.


7 - Roberts, Sam. Metro Matters; Maybe a Picture Can Be Worth 1,000 Votes Too. The New York Times, July 2, 1990, B1.


http://www.forumseguranca.org.br/links/inteligencia-organizacional-analise-de-vinculos-e-a-investigacao>. Acesso em 02 fev. 2010.

9 - O algoritmo “tornou possível o mundo moderno’, diz Dan Berlinski, em seu ambicioso livro “O Advento do Algoritmo”. Sua definição é a melhor que já vi até agora: “um algoritmo é um procedimento finito, escrito em um vocabulário simbólico fixo, governado por instruções precisas, sendo movido em passos discretos, (1, 2, 3, ...) do qual a execução não requer ‘sacada’ de compreensão, inventividade, intuição, inteligência ou perspicácia, e cedo ou tarde chega a um final”. Mais ainda, o algoritmo é um conjunto de instruções que, quando executadas, chega a um resultado. A palavra é originalmente derivada do sobrenome de uma matemático islâmico do século 9, Abu Já’far Mohammed Ben Musa Al-Khowarazmi. Disponível em: <http://www.salon.com/tech/fsp/glossary/> Acesso em 02 fev. 2010.


10 - Dantas, George Felipe de Lima; Ferro Júnior, Celso Moreira. A geografia na ciência e arte policial: aplicando uma ciência antiga na segurança pública moderna. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 15 set. 2008.

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