Assim como um desastre natural pode assumir uma escala de enorme dimensão -- caso do terremoto no Haiti -- os esforços subseqüentes de salvamento e estabilização podem ser de tamanha monta que tomem semanas, meses ou até mesmo anos para serem efetivados plenamente.
Países com muitos recursos como Estados Unidos e Japão estão sendo preparados desde muitos anos para enfrentar um desastre natural, mobilizando enormes quantidades de recursos financeiros e tecnológicos na prevenção. Com tudo isso, mesmo com uma agência norte-americana voltada especificamente para emergências, a Federal Emergency Management Agency dos EUA, ela foi duramente criticada em sua efetividade no episódio do Katrina.
A grande questão que se levanta para a humanidade é a situação crítica de miséria extrema em países como o Haiti, o que faz com que um desastre já de grandes proporções para qualquer outro país do mundo passe a ser algo de desdobramentos inimagináveis como é o caso.
É preciso repensar uma "nova ordem internacional" em que a solidariedade na prevenção tenha igual ou mesmo maior importância sobre a solidariedade nos desdobramentos de desastres consumados.
Agora, no entanto, é buscar ajudar o povo haitiano na medida do possível, e "reinventar" conceitos para fazer face a esse enorme desastre que também é da humanidade inteira...
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