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Interrogo-me constantemente sobre o anonimato que as pessoas usam mesmo nas mais modestas e inofensivas posições assumidas na internet e, claro, neste blogue. Se a democracia é tão grande assim no nosso país - como defendem vários - , como se explica isso? No dia 31 do mês passado, em postagem de Fevereiro, o eng.°Noé Nhantumbo, meu antigo aluno dos anos 70, fez a mesma pergunta, mas referindo-se a "algumas pessoas". E acrescentou: "Ainda somos livres de ter opinião..." Ora, não são apenas algumas pessoas: são muitas pessoas. Na blogosfera moçambicana (para unicamente tomar essa como referência) é a regra imponente, seja através do anonimato tout court, seja através do anonimato-pseudónimo-máscara. Medo? De quê? Covardia? Pudor? Outros fenómenos? Hibridismo causal?
View blog reactions posted by Carlos Serra at 8/01/2009 05:03:00 PM
8 Comments:
Viriato Dias said...
Aqui está um assunto sério, muito sério que o Professor Serra levanta. Não encontro, dentro da minha ginástica mental, uma só razão para que as pessoas recorram ao anonimato quando pretende debitar os seus conhecimentos em público. Ainda que os nomes expostos não sejam necessariamente verdadeiros, o que não acontece comigo, cujo nome é o mesmo que consta no B.I., justamente por não ter nada a temer e por ser dono de mim mesmo. Não me camuflo a alcunhas ou em anonimatos quando pretendo expor a minha modesta opinião, porque não estou a venda, nunca me vendi, jamais me prostituía a quem quer que seja a pessoa, partido ou sistema. O Viriato Dias é o único, não tem duas caras. É o mesmo que, em Tete, na década 1980, soltou um grande vagido na maternidade de Tete. Jamais teria outro nome e outra cara. Para os que usam o anonimato só tem uma coisa a esconder: têm o rabo preso. E bem dizia Samora Machel: gato é gato, há-de sempre procurar uma forma de abanar o seu rabo, e ai é que são elas!!! Um dos conselhos que o Professor José Hermano Saraiva me deu, em 2005, foi o seguinte: “o mais importante para ti, Viriato, não é apenas concluíres os estudos superiores, mas sim a busca permanecente da independência mental”. Ano depois, foi a vez do saudoso Dr. David Aloni, quem me dizia, repetidas vezes, o seguinte: “às vezes, na vida, Viriato, temos que engolir sapos para atingir um determinado objectivo, mas jamais podes te prostituir ou vergar perante um ignorante, isto NUNCA.”Para terminar, aos anónimos, pessoalmente não tenho nada contra eles. Continuem a expor as suas ideias, algumas até, confesso, são deveras produtivas, mas poucas credibilidades têm elas para servir de fonte, porquanto nesta sala há professores, alunos, investigadores, intelectuais, cidadão comum que queiram usar as frases, os ensinamentos para quem delas as necessitar. Finalmente, já no fim, dentro da minha ginástica literária, encontrei uma razão para os anónimos: SÓ SE ESCONDE AQUILO QUE SE TEME.Um grade abraço
1/8/09 5:51 PM
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Viriato Dias said...
Aqui está um assunto sério, muito sério que o Professor Serra levanta. Não encontro, dentro da minha ginástica mental, uma só razão para que as pessoas recorram ao anonimato quando pretende debitar os seus conhecimentos em público. Ainda que os nomes expostos não sejam necessariamente verdadeiros, o que não acontece comigo, cujo nome é o mesmo que consta no B.I., justamente por não ter nada a temer e por ser dono de mim mesmo. Não me camuflo a alcunhas ou em anonimatos quando pretendo expor a minha modesta opinião, porque não estou a venda, nunca me vendi, jamais me prostituía a quem quer que seja a pessoa, partido ou sistema. O Viriato Dias é o único, não tem duas caras. É o mesmo que, em Tete, na década 1980, soltou um grande vagido na maternidade de Tete. Jamais teria outro nome e outra cara. Para os que usam o anonimato só tem uma coisa a esconder: têm o rabo preso. E bem dizia Samora Machel: gato é gato, há-de sempre procurar uma forma de abanar o seu rabo, e ai é que são elas!!! Um dos conselhos que o Professor José Hermano Saraiva me deu, em 2005, foi o seguinte: “o mais importante para ti, Viriato, não é apenas concluíres os estudos superiores, mas sim a busca permanecente da independência mental”. Ano depois, foi a vez do saudoso Dr. David Aloni, quem me dizia, repetidas vezes, o seguinte: “às vezes, na vida, Viriato, temos que engolir sapos para atingir um determinado objectivo, mas jamais podes te prostituir ou vergar perante um ignorante, isto NUNCA.”Para terminar, aos anónimos, pessoalmente não tenho nada contra eles. Continuem a expor as suas ideias, algumas até, confesso, são deveras produtivas, mas poucas credibilidades têm elas para servir de fonte, porquanto nesta sala há professores, alunos, investigadores, intelectuais, cidadão comum que queiram usar as frases, os ensinamentos para quem delas as necessitar. Finalmente, já no fim, dentro da minha ginástica literária, encontrei uma razão para os anónimos: SÓ SE ESCONDE AQUILO QUE SE TEME.Um grade abraço
1/8/09 5:51 PM
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